A protecção das mãos é efectuada através do uso de luvas, existindo no mercado diversos tipos em função do fim a que se destinam. Podem ser constituídas de diferentes materiais nomeadamente, de couro, de tecido, de borracha natural ou sintética e ainda de malhas metálicas.
Existem assim luvas para diferentes tipos de agressões, nomeadamente os devidos a riscos mecânicos, eléctricos, térmicos, químicos e de origem biológica.
As agressões às mãos podem ser lentas (provocando dermatoses) ou rápidas (provocando cortes, arranhões, picadelas, queimaduras, etc.). A protecção individual das mãos contra agressões lentas pode ser realizada por cremes ou películas siliconadas, mas fundamentalmente, tal como para agressões rápidas, por luvas escolhidas em função dos riscos a que os trabalhadores estão submetidos e tendo em conta o respectivo desempenho.
A norma EN-420 estabelece as exigências gerais para todas as luvas de protecção, excepto para as de trabalhos eléctricos e cirúrgicos. Esta norma define em especial os requisitos quanto à ergonomia, inocuidade, limpeza, conforto e eficácia, marcação e informação aplicável. Para cada tipo de protecção são ainda aplicadas normas europeias específicas, onde estão estabelecidos os níveis de desempenho contra os riscos que devem proteger, nomeadamente, os riscos mecânicos, de corte por impacto, electricidade estática, químicos, bacteriológicos, por frio, por calor e fogo e por radiações ionizantes e contaminação radioactiva.
Uma luva é definida como um EPI que protege a mão ou parte dela contra riscos, podendo em alguns casos cobrir também parte do antebraço e o braço. Como características gerais a considerar salientam-se as seguintes:
Quando usadas segundo instruções do fabricante, devem exercer a protecção sem afectar a saúde do utente, nomeadamente ter em consideração a natureza dos materiais que as constituem e que podem ser causadores de alergia devendo especificar todas as substâncias contidas nas luvas;
O pH deve aproximar-se o mais possível da neutralidade, devendo estar compreendido entre 3.5 e 9.5.
Os materiais devem permitir a respiração da pele, devendo assim, quando possível, oferecer fraca resistência à passagem do vapor de água (5 mg/(cm2.h)). Se forem estanques as luvas devem inibir reduzir, o mais possível, o efeito da transpiração. A capacidade de absorção da transpiração deverá ser de, pelo menos, 8 mg/cm2 para 8h;.
A luva deve permitir a maior destreza possível, de acordo com o seu objectivo;
Para a selecção e utilização das luvas devem ser fundamentalmente consideradas as características gerais e particulares de cada luva, uma vez que podem ser de diferentes tipos de materiais e não serão naturalmente capazes de proteger contra todos os riscos e em todas as circunstâncias.
Na escolha dos níveis de desempenho, quaisquer que sejam, deve ser sempre efectuada uma consulta prévia ao fabricante ou ao distribuidor, por pessoa qualificada dentro da empresa.
Na selecção de uma luva deve-se ter em consideração o tipo de tarefa a desempenhar e suas características (riscos existentes, produtos manuseados, etc….), as características do utilizador (tamanho da mão) e a marcação existente no equipamento e embalagem.
É admissível relacionar o tipo de material das luvas com a utilização indicada para as mesmas, como se exemplifica a seguir:
Luvas em tecido de algodão recoberto (palma da mão e dedos) por um revestimento sintético mais ou menos espesso e rugoso e eventualmente reforçados, utilizados para a manutenção e manipulação de peças secas, polidas e ligeiramente cortantes como por exemplo chapas metálicas, perfis, produtos de vidro, correntes, tijolos, madeira (riscos mecânicos);
Luvas em tecido, reforçadas com couro, utilizadas para manutenções ligeiras, manipulação de objectos não cortantes, condução de máquinas (riscos mecânicos);
Luvas com punhos em tecido de algodão, inteiramente revestidos com material sintético utilizadas em ladrilhagem, cerâmica, produtos em vidro (riscos mecânicos);
Luvas em couro, eventualmente reforçadas, para manutenção, colocação em obra de asfalto e betume (riscos térmicos);
Luvas tricotadas muito resistentes ao corte e permitindo boa destreza manual, utilizadas para manutenção de chapas metálicas secas, de peças quentes (riscos térmicos);
Luvas com punhos em tecido de algodão, inteiramente revestidos com material sintético para manipulação de produtos corrosivos, irritantes ou tóxicos devido a cimentos, pinturas, solventes, e ácidos (riscos químicos);
Luvas com punhos de 15 a 20cm em couro tratado, contra os efeitos do calor para trabalhos de soldadura, de oxi-corte (riscos mecânicos e térmicos);
As luvas não devem obstruir o livre movimento das mãos
A marcação das luvas deve ser constituída por dois grupos de informação em que uma deve ser aplicada na luva de um modo legível e indelével, durante toda a vida útil do produto, e outra na sua embalagem.
A marcação na luva é constituída pelas seguintes indicações:
Identificação do fabricante;
Designação da luva (nome comercial);
Tamanho;
Período de validade (se as funções protectoras são afectadas pelo envelhecimento);
Pictograma apropriado aos riscos que a luva visa proteger;
Caso não seja possível efectuar marcação directamente na luva, esta deve ser efectuada na embalagem.
A embalagem que contém a luva deve ainda ser marcada de uma forma legível com a seguinte informação:
Nome e morada do fabricante;
Designação da luva (nome comercial);
Tamanho;
Período de validade (se as funções protectoras são afectadas pelo envelhecimento).
Se a luva se destinar à protecção de riscos mínimos, deve conter a afirmação “Apenas para riscos mínimos”
As luvas devem ser utilizadas dentro do prazo de validade e durante o período de duração estimado pelo fabricante, devendo ser aplicadas para o fim a que se destinam, tendo em consideração as suas propriedades e características, depois de usadas, devem ser limpas e seguidamente secas. Os materiais sintéticos e borracha natural que compreendam ou não um suporte em algodão, devem ser lavadas regularmente com água e sabão a fim de evitar as dermatoses e infecções.
Sempre que seja detectado algum defeito aquando da utilização deste equipamento, deve proceder-se à sua imediata substituição.
As agressões às mãos podem ser lentas (provocando dermatoses) ou rápidas (provocando cortes, arranhões, picadelas, queimaduras, etc.). A protecção individual das mãos contra agressões lentas pode ser realizada por cremes ou películas siliconadas, mas fundamentalmente, tal como para agressões rápidas, por luvas escolhidas em função dos riscos a que os trabalhadores estão submetidos e tendo em conta o respectivo desempenho.
A norma EN-420 estabelece as exigências gerais para todas as luvas de protecção, excepto para as de trabalhos eléctricos e cirúrgicos. Esta norma define em especial os requisitos quanto à ergonomia, inocuidade, limpeza, conforto e eficácia, marcação e informação aplicável. Para cada tipo de protecção são ainda aplicadas normas europeias específicas, onde estão estabelecidos os níveis de desempenho contra os riscos que devem proteger, nomeadamente, os riscos mecânicos, de corte por impacto, electricidade estática, químicos, bacteriológicos, por frio, por calor e fogo e por radiações ionizantes e contaminação radioactiva.
Uma luva é definida como um EPI que protege a mão ou parte dela contra riscos, podendo em alguns casos cobrir também parte do antebraço e o braço. Como características gerais a considerar salientam-se as seguintes:
Quando usadas segundo instruções do fabricante, devem exercer a protecção sem afectar a saúde do utente, nomeadamente ter em consideração a natureza dos materiais que as constituem e que podem ser causadores de alergia devendo especificar todas as substâncias contidas nas luvas;
O pH deve aproximar-se o mais possível da neutralidade, devendo estar compreendido entre 3.5 e 9.5.
Os materiais devem permitir a respiração da pele, devendo assim, quando possível, oferecer fraca resistência à passagem do vapor de água (5 mg/(cm2.h)). Se forem estanques as luvas devem inibir reduzir, o mais possível, o efeito da transpiração. A capacidade de absorção da transpiração deverá ser de, pelo menos, 8 mg/cm2 para 8h;.
A luva deve permitir a maior destreza possível, de acordo com o seu objectivo;
Para a selecção e utilização das luvas devem ser fundamentalmente consideradas as características gerais e particulares de cada luva, uma vez que podem ser de diferentes tipos de materiais e não serão naturalmente capazes de proteger contra todos os riscos e em todas as circunstâncias.
Na escolha dos níveis de desempenho, quaisquer que sejam, deve ser sempre efectuada uma consulta prévia ao fabricante ou ao distribuidor, por pessoa qualificada dentro da empresa.
Na selecção de uma luva deve-se ter em consideração o tipo de tarefa a desempenhar e suas características (riscos existentes, produtos manuseados, etc….), as características do utilizador (tamanho da mão) e a marcação existente no equipamento e embalagem.
É admissível relacionar o tipo de material das luvas com a utilização indicada para as mesmas, como se exemplifica a seguir:
Luvas em tecido de algodão recoberto (palma da mão e dedos) por um revestimento sintético mais ou menos espesso e rugoso e eventualmente reforçados, utilizados para a manutenção e manipulação de peças secas, polidas e ligeiramente cortantes como por exemplo chapas metálicas, perfis, produtos de vidro, correntes, tijolos, madeira (riscos mecânicos);
Luvas em tecido, reforçadas com couro, utilizadas para manutenções ligeiras, manipulação de objectos não cortantes, condução de máquinas (riscos mecânicos);
Luvas com punhos em tecido de algodão, inteiramente revestidos com material sintético utilizadas em ladrilhagem, cerâmica, produtos em vidro (riscos mecânicos);
Luvas em couro, eventualmente reforçadas, para manutenção, colocação em obra de asfalto e betume (riscos térmicos);
Luvas tricotadas muito resistentes ao corte e permitindo boa destreza manual, utilizadas para manutenção de chapas metálicas secas, de peças quentes (riscos térmicos);
Luvas com punhos em tecido de algodão, inteiramente revestidos com material sintético para manipulação de produtos corrosivos, irritantes ou tóxicos devido a cimentos, pinturas, solventes, e ácidos (riscos químicos);
Luvas com punhos de 15 a 20cm em couro tratado, contra os efeitos do calor para trabalhos de soldadura, de oxi-corte (riscos mecânicos e térmicos);
As luvas não devem obstruir o livre movimento das mãos
A marcação das luvas deve ser constituída por dois grupos de informação em que uma deve ser aplicada na luva de um modo legível e indelével, durante toda a vida útil do produto, e outra na sua embalagem.
A marcação na luva é constituída pelas seguintes indicações:
Identificação do fabricante;
Designação da luva (nome comercial);
Tamanho;
Período de validade (se as funções protectoras são afectadas pelo envelhecimento);
Pictograma apropriado aos riscos que a luva visa proteger;
Caso não seja possível efectuar marcação directamente na luva, esta deve ser efectuada na embalagem.
A embalagem que contém a luva deve ainda ser marcada de uma forma legível com a seguinte informação:
Nome e morada do fabricante;
Designação da luva (nome comercial);
Tamanho;
Período de validade (se as funções protectoras são afectadas pelo envelhecimento).
Se a luva se destinar à protecção de riscos mínimos, deve conter a afirmação “Apenas para riscos mínimos”
As luvas devem ser utilizadas dentro do prazo de validade e durante o período de duração estimado pelo fabricante, devendo ser aplicadas para o fim a que se destinam, tendo em consideração as suas propriedades e características, depois de usadas, devem ser limpas e seguidamente secas. Os materiais sintéticos e borracha natural que compreendam ou não um suporte em algodão, devem ser lavadas regularmente com água e sabão a fim de evitar as dermatoses e infecções.
Sempre que seja detectado algum defeito aquando da utilização deste equipamento, deve proceder-se à sua imediata substituição.
(http://negocios.maiadigital.pt/hst/equipamento_proteccao_individual/proteccao_maos)
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